PHP, Programando com Orientação a Objetos [Parte 1]

PHP, Programando com Orientação a Objetos [Parte 1]
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Buenas!

É com bastante ânimo que inicio uma série de postagens referente a Programação Orientada a Objetos com PHP.

Recentemente ganhei da minha magnífica namorada, um excelente livro: PHP, Programando com Orientação a Objetos, de Pablo Dall’Oglio.

O livro é tão fantástico que devorei-o em apenas 15 dias. Não, não é um livro pequeno! Conta com quase 600 páginas de uma forma muito didática, sempre contendo um exemplo prático a cada explicação.

Farei uma série de posts, retratando os tópicos do livro que acho mais relevantes. Logicamente não irei fazer explicações exatas as do livro, e sim uma abordagem mais ampla.

Recomendo o livro a todos programadores, tanto iniciantes quanto mais experientes. Sem dúvidas é uma leitura que vale muito a pena.

1. O que é PHP?

Segundo a Wikipedia: A linguagem surgiu por volta de 1994, como um pacote de programas CGI criados por Rasmus Lerdorf, com o nome Personal Home Page Tools, para substituir um conjunto de scripts Perl que ele usava no desenvolvimento de sua página pessoal.

Evolução do PHP
  • 1997: PHP/FI com Forms Interpreter
  • PHP 3: Primeiro recurso de orientação a objetos
  • PHP 4: Maior poder à máquina, mais recursos OOP
  • PHP 5: Trabalha com handlers, resolve problemas de cópia de objetos
1.1 Extensões de Arquivos

Os arquivos em PHP geralmente seguem estes padrões:

  • .php, Arquivo contendo um programa PHP
  • .class.php, Arquivo contendo uma classe em PHP
  • .inc.php, Arquivos com parâmetros de configurações
2. Delimitadores de Código

Para escrever código PHP, iniciamos com os delimitadores:

<?
CODIGO
?>

OU

<?php
CODIGO
?>

Ao final de cada comando é finalizado com ponto-e-vírgula ;.

3. Comentários

Comentários de Uma Linha

<?
// comentário
?>

ou

<?
# comentário
?>

Comentário em Bloco

<?
/* comentários
   comentários ..
*/
?>
4. Comandos de Saída

echo

<?
// echo imprime uma ou mais variáveis
echo 'Olá mundo';
?>

print

<?
// print imprime uma string
print 'Olá mundo';
?>

var_dump

<?
// var_dump, muito utilizado para debugar um vetor
var_dump($vetor);
?>

print_r

<?
/* print_r imprime variáveis de forma
explanativa, mas de uma maneira mais legível
*/
print_r($vetor);
?>
5. Variáveis

As variáveis são identificadores com valores voláteis e mutáveis, que só existem durante a execução do programa. Uma variável é sempre precedida do caractere $ (cifrão).

<?
$fruta = "Abacate";
echo $fruta; //Resultado: Abacate
?>
Boas Práticas para Nomenclatura
  • Use nomes descritivos: $nomeAluno ao invés de $n
  • Não inicie com números ou caracteres especiais
  • Use camelCase: $nomeProduto
  • PHP é case-sensitive: Abacate ≠ abacate
5.1 Tipos de Variáveis

Tipo Booleano

<?
// Variável recebe valor verdadeiro
$mostrarFruta = TRUE;
if($mostrarFruta){
    echo 'Abacate';
}
?>

Tipo Numérico

<?
// número decimal
$a = 1234;
// um número negativo
$a = -123;
// número octal (equivalente a 83 em decimal)
$a = 0123;
// número hexadecimal (equivalente a 26 em decimal)
$a = 0x1A;
// ponto flutuante
$a = 1.234;
// notação científica
$a = 4e23;
?>

Tipo String

<?
$fruta = 'Abacate';
$fruta = "Abacate";
?>

Tipo Array

<?
$frutas = array('Abacate', 'Abacaxi', 'Ameixa');
echo $frutas[0]; // Resultado: Abacate
?>

Tipo Objeto

<?
class Computador{
    var $cpu;
    function ligar(){
        echo "Ligando computador a {$this->cpu}...";
    }
}
$obj = new Computador;
$obj->cpu = "500Mhz";
$obj->ligar(); // Resultado: Ligando computador a 500Mhz
?>
6. Constantes

Uma constante é um valor que não sofre modificações durante a execução do programa. Geralmente utilizam-se nomes em maiúsculo.

<?
define("MAXIMO_CLIENTES", 100);
echo MAXIMO_CLIENTES; // Resultado: 100
?>

Por hoje é isso pessoALL.

Voltaremos…