Meu atual ambiente de desenvolvimento
- 27 de dezembro de 2010
Meu ambiente de trabalho mudou no último ano, consequentemente meu ambiente de desenvolvimento também. No dia a dia alterno entre um MacBook e um desktop Windows, mas ainda sigo usando Linux em servidores. Passei anos no desktop Linux; Slackware, Debian, depois Ubuntu, ainda gosto da flexibilidade, mas encontrei no macOS um equilíbrio bom entre Unix e uma interface que que é ligar e usar. O Windows entra por exigência de clientes e por causa de ferramentas Oracle e VPNs corporativas.
Programo principalmente em PHP, Java e PL/SQL no back-end, com JavaScript, HTML e CSS no front. No Mac, o NetBeans cobre Java e PHP com depuração e integração com Git e SVN; o TextMate fica para edições rápidas e o Flex Builder ainda tem espaço quando aparece ActionScript. No Windows, costumo usar o Notepad++, o JDeveloper e o SQL Developer no mundo Oracle e, quando preciso o Flex Builder para RIAs.
Trabalho muito por SSH então o terminal tá sempre em uso. No Mac, chaves configuradas e tudo flui. Para SFTP gráfico uso o Fugu. No Windows, o PuTTY com Pageant resolve as conexões e o WinSCP ajuda nos transfers. Para versionamento, sigo com SVN em alguns clientes, usando o TortoiseSVN funciona bem no Explorer e linha de comando no restante. Quando preciso de algo mais visual no Mac, recorro ao Cornerstone.
No suporte e na organização do fluxo, mantenho um help desk simples para os clientes registrarem solicitações, uso Bugzilla para bug tracking com histórico, e o ClockingIT para prazos, prioridades e tempos. Na comunicação o uso constante por aqui é GTalk e Skype para chamadas, e-mail corporativo usamos Exchange e no pessoal uso GAPPS. Navegadores uso conforme necessidade: Firefox para desenvolvimento, Chrome pela performance, Safari para testes no ecossistema Apple e Internet Explorer para compatibilidade.
Do lado físico, duas telas fazem diferença real, teclado confortável e mouse que não cansa o braço. No fundo, a regra que mais respeito é a da simplicidade. Ferramentas são meio, não fim. Quanto menos distração e mais previsibilidade, melhor vai ser o resultado.